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Cocota-San | Natal RN
Estou caminhando pelas ruas,
Cabisbaixo, rumo às cavernas
Que existem sob as poesias.
Estou caminhando pelas ruas,
Rumo à taberna mais próxima,
Procuro achar o eco de teus versos
Para um drinque ou uma Coca Cola.
Ainda resta um pouco de luz
Do dia que está em decomposição
E as centelhas vindas do céu de tua boca
Iluminam as estrelas de meu chão.
Observar o dia indo embora,
Absorver o lirismo da lua,
O dia se dobrando em dois
Justamente no meio da rua.
O coração feito granada,
O músculo pronto a explodir.
Decantarei os perigos do amor
A insônia febril, a dor indolor,
Entre doses e o caminho de giz,
Terei a coragem de muitos fuzis.
Comandarei a audácia da revolta
E com teus versos como escolta
Livrarei a anatomia das melancolias.
Se erguei Iessienin,
Levanta tua cabeça de novo,
Esperando-te está o povo.
Corta vosso próprio punho
E com as palavras sangrando
Escorrendo de tuas veias
Seca-as! Em folhas de papel
E escreve de novo
O poema da despedida
Com teu próprio sangue.
Cabisbaixo, rumo às cavernas
Que existem sob as poesias.
Estou caminhando pelas ruas,
Rumo à taberna mais próxima,
Procuro achar o eco de teus versos
Para um drinque ou uma Coca Cola.
Ainda resta um pouco de luz
Do dia que está em decomposição
E as centelhas vindas do céu de tua boca
Iluminam as estrelas de meu chão.
Observar o dia indo embora,
Absorver o lirismo da lua,
O dia se dobrando em dois
Justamente no meio da rua.
O coração feito granada,
O músculo pronto a explodir.
Decantarei os perigos do amor
A insônia febril, a dor indolor,
Entre doses e o caminho de giz,
Terei a coragem de muitos fuzis.
Comandarei a audácia da revolta
E com teus versos como escolta
Livrarei a anatomia das melancolias.
Se erguei Iessienin,
Levanta tua cabeça de novo,
Esperando-te está o povo.
Corta vosso próprio punho
E com as palavras sangrando
Escorrendo de tuas veias
Seca-as! Em folhas de papel
E escreve de novo
O poema da despedida
Com teu próprio sangue.