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William Jacob | Brasília DF
(A Cruz e Sousa)
Dormito no nirvânico Oriente
Longe do sorvedouro tenebroso,
E o sempiterno lírio refulgente
Me embalsama com óleo perfumoso.
Alma fui e Alma sou, eternamente
Enojado do Mal prodigioso
Que empesta a terra túmida e doente
Onde floresce o carma doloroso.
Minha morada é o Sonho do infinito,
O cimo aureolado da Utopia
No qual repousa o Espírito proscrito.
Aqui eu vos aguardo, Almas irmãs,
Ao fim da senda sórdida e impia
Na glória astral de mil Aldebarãs!
Dormito no nirvânico Oriente
Longe do sorvedouro tenebroso,
E o sempiterno lírio refulgente
Me embalsama com óleo perfumoso.
Alma fui e Alma sou, eternamente
Enojado do Mal prodigioso
Que empesta a terra túmida e doente
Onde floresce o carma doloroso.
Minha morada é o Sonho do infinito,
O cimo aureolado da Utopia
No qual repousa o Espírito proscrito.
Aqui eu vos aguardo, Almas irmãs,
Ao fim da senda sórdida e impia
Na glória astral de mil Aldebarãs!