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William Jacob | Brasília DF
Anéis esdrúxulos na minha mão:
Anéis de prata, de ouro... outros de bronze.
Só em uma das mãos eu tenho onze,
E um deles é a cabeça de um leão.
São os olhos da serpe dois rubis
Engastados na liga escurecida.
Noutro dedo, o troféu da minha vida:
Uma bem cinzelada flor de lis.
Um lótus, duas águias e um leopardo...
E entre um par de nenúfares de prata,
Luzem as brônzeas pétalas de um nardo.
No amarelo senil de um ouro turvo,
Se acanha a rara correção exata
Desta minha aliança de viúvo.
Anéis de prata, de ouro... outros de bronze.
Só em uma das mãos eu tenho onze,
E um deles é a cabeça de um leão.
São os olhos da serpe dois rubis
Engastados na liga escurecida.
Noutro dedo, o troféu da minha vida:
Uma bem cinzelada flor de lis.
Um lótus, duas águias e um leopardo...
E entre um par de nenúfares de prata,
Luzem as brônzeas pétalas de um nardo.
No amarelo senil de um ouro turvo,
Se acanha a rara correção exata
Desta minha aliança de viúvo.