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Maruz | Uberaba MG
Hoje eu sou lua
Faz tempo que não vejo
O sol
Dentro de mim,
É como um eclipse,
Tão escuro
Eu só queria o violeta,
Como raios que queimassem meu ser
De dentro pra fora.
Dor e angústia me acompanham
Me causando esse enlevo melancólico
Que torna uma eterna embriagada
Tão sozinha
Soltem as correntes à mim e desliguem a maldita ambulância
Corram desta bomba melancólica
Que pode explodir a qualquer momento
Machucando e rasgando suas peles
Como fogo e brasa quente que queima e que dói.
Esqueçam da suicida da escuridão
Que morre sozinha
E se vai para a sempre realizada
Ao seu desejo de óbito.
Aos acusadores e causadores
De tanta angústia e anestesia,
Não ousem chorar à declaração
De óbito
E à respiração que para.
Não se entristeça ao ver um pálido cadáver
Que há muito não havia vida
Agora não mais se move.
Sinta o privilégio de sorrir
E sorria das lágrimas alheias
Que escorrem em rostos momentaneamente tristes
E com ar de incompreensão
Ao inferno da pergunta retórica
"Que culpa tive eu?"
Que em sã consciência
Já havia sido respondia por si só
Antes mesmo de ser balbuciada
E expulsa lábios a fora.
Calem-se e limpem todo o veneno
Que escorre
Limpem o sangue das mãos
E repitam o erro com outro
Fraco
Já que esta que vos fala já se foi.
Faz tempo que não vejo
O sol
Dentro de mim,
É como um eclipse,
Tão escuro
Eu só queria o violeta,
Como raios que queimassem meu ser
De dentro pra fora.
Dor e angústia me acompanham
Me causando esse enlevo melancólico
Que torna uma eterna embriagada
Tão sozinha
Soltem as correntes à mim e desliguem a maldita ambulância
Corram desta bomba melancólica
Que pode explodir a qualquer momento
Machucando e rasgando suas peles
Como fogo e brasa quente que queima e que dói.
Esqueçam da suicida da escuridão
Que morre sozinha
E se vai para a sempre realizada
Ao seu desejo de óbito.
Aos acusadores e causadores
De tanta angústia e anestesia,
Não ousem chorar à declaração
De óbito
E à respiração que para.
Não se entristeça ao ver um pálido cadáver
Que há muito não havia vida
Agora não mais se move.
Sinta o privilégio de sorrir
E sorria das lágrimas alheias
Que escorrem em rostos momentaneamente tristes
E com ar de incompreensão
Ao inferno da pergunta retórica
"Que culpa tive eu?"
Que em sã consciência
Já havia sido respondia por si só
Antes mesmo de ser balbuciada
E expulsa lábios a fora.
Calem-se e limpem todo o veneno
Que escorre
Limpem o sangue das mãos
E repitam o erro com outro
Fraco
Já que esta que vos fala já se foi.