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Amora | Niterói RJ
Eu olho a multidão
E estou sozinho
Eu caminho entre a multidão
E te procuro
Mas eu não te vejo
Estou mesmo sozinho
Quantas vezes eu segurei a tua mão
No meio desta multidão
E tu seguravas tão forte
Eu te segurava distraidamente
O teu sorriso era um encontro bom
Eu gostava daquilo
Mas eu não sabia te sorrir
Caminho ao teu encontro
Vou sumindo na multidão
E nem vejo mais o chão
Estou num abismo sem fim
Procuro os ecos da tua voz
Querendo qualquer indício teu
Mas estou sozinho
Quantas vezes as tuas gentilezas
Foram afagos quentes
E isso mexia realmente comigo
Eu ficava satisfeito por estar contigo
Porém não sabia retribuir
Continuo querendo andar entre a multidão
Mas um buraco me leva pra baixo
E eu não consigo te sentir
Foi ficando tarde
E eu não te cuidei
Tão omisso de tudo
Mesmo assim eu te amei
Continuo te amando
Mas ficou tarde
Eu sei
Nem sei se vou sobreviver
Eu imagino o sol
E tudo está tão negro pra mim
É duro admitir o quanto eu errei
Era tudo tão doce
E a vida ficava suave ao teu lado
Mas eu não enxerguei
Agora tão plácido
Eu daria tudo pra te encontrar
Está tudo tão escuro aqui
Sinto falta da multidão
Sinto falta da tua mão
E admito que não segurei de fato
A tua mão
E estou sozinho
Eu caminho entre a multidão
E te procuro
Mas eu não te vejo
Estou mesmo sozinho
Quantas vezes eu segurei a tua mão
No meio desta multidão
E tu seguravas tão forte
Eu te segurava distraidamente
O teu sorriso era um encontro bom
Eu gostava daquilo
Mas eu não sabia te sorrir
Caminho ao teu encontro
Vou sumindo na multidão
E nem vejo mais o chão
Estou num abismo sem fim
Procuro os ecos da tua voz
Querendo qualquer indício teu
Mas estou sozinho
Quantas vezes as tuas gentilezas
Foram afagos quentes
E isso mexia realmente comigo
Eu ficava satisfeito por estar contigo
Porém não sabia retribuir
Continuo querendo andar entre a multidão
Mas um buraco me leva pra baixo
E eu não consigo te sentir
Foi ficando tarde
E eu não te cuidei
Tão omisso de tudo
Mesmo assim eu te amei
Continuo te amando
Mas ficou tarde
Eu sei
Nem sei se vou sobreviver
Eu imagino o sol
E tudo está tão negro pra mim
É duro admitir o quanto eu errei
Era tudo tão doce
E a vida ficava suave ao teu lado
Mas eu não enxerguei
Agora tão plácido
Eu daria tudo pra te encontrar
Está tudo tão escuro aqui
Sinto falta da multidão
Sinto falta da tua mão
E admito que não segurei de fato
A tua mão