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Guilherme Batido-de-Pera | Alcobaça PT
Vê no que te tornaste
Vivias nos ramos, no fundo da gruta
De olhos abertos e sempre à escuta
Perdido no escuro, com medo e com frio
Só tendo a teu lado um Deus que surgiu
Vê no que te tornaste
Um dia partiste, quiseste explorar
Ardeste em desertos, gelaste no mar
E foste arrastando o corpo no chão
Com calos nos pés e feridas nas mãos
Vê no que te tornaste
Assim que tu viste que o sol se ia pôr
E caíram frutos das árvores em flor
Após tanto tempo no mundo a errar
Paraste um momento e ergueste um lar
Vê no que te tornaste
Cortaste os ramos, cavaste o chão
Cobriste o céu todo em escuridão
Tal como na gruta, com medo e com frio
Esquecendo agora esse Deus que partiu
Vivias nos ramos, no fundo da gruta
De olhos abertos e sempre à escuta
Perdido no escuro, com medo e com frio
Só tendo a teu lado um Deus que surgiu
Vê no que te tornaste
Um dia partiste, quiseste explorar
Ardeste em desertos, gelaste no mar
E foste arrastando o corpo no chão
Com calos nos pés e feridas nas mãos
Vê no que te tornaste
Assim que tu viste que o sol se ia pôr
E caíram frutos das árvores em flor
Após tanto tempo no mundo a errar
Paraste um momento e ergueste um lar
Vê no que te tornaste
Cortaste os ramos, cavaste o chão
Cobriste o céu todo em escuridão
Tal como na gruta, com medo e com frio
Esquecendo agora esse Deus que partiu