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Cícero Viturino | Maceió AL
Ontem a imagem de quinze anos não era a minha.
Eu não tive tempo para pensar em tal estado.
Mesmo assim, o petulante ponteiro das horas
Levou-me consigo, e àquela imagem de quinze anos passou a ser a minha.
Ontem a imagem de trinta anos não era a minha.
Eu não tive tempo para pensar em tal estado.
Mesmo assim, o petulante ponteiro das horas
Levou-me consigo, e àquela imagem de trinta anos passou a ser a minha.
E hoje. Depois de ter passado e mergulhado
Na penumbra das décadas que nos vence,
Posso-vos garantir que a idade da velhice hoje me pertence.
E o tempo que passa com tudo
Destrói e renova a insolência brutamente-bruta
Da imagem impenitente do homem no mundo.
Eu não tive tempo para pensar em tal estado.
Mesmo assim, o petulante ponteiro das horas
Levou-me consigo, e àquela imagem de quinze anos passou a ser a minha.
Ontem a imagem de trinta anos não era a minha.
Eu não tive tempo para pensar em tal estado.
Mesmo assim, o petulante ponteiro das horas
Levou-me consigo, e àquela imagem de trinta anos passou a ser a minha.
E hoje. Depois de ter passado e mergulhado
Na penumbra das décadas que nos vence,
Posso-vos garantir que a idade da velhice hoje me pertence.
E o tempo que passa com tudo
Destrói e renova a insolência brutamente-bruta
Da imagem impenitente do homem no mundo.
