P170
Cacau Barros | Palmas TO
Sou como as horas
Que desfilam intrépidas
Mordo as gotas desse suor
Que se mistura ao sal da terra
Danço ao balanço dessa aragem morna
Que me atinge as veias
Em cada dia que se mostra
Na puberdade de sentimentos
Sou a mesma na carcaça
Mas em meu íntimo há um casulo que tece
Constantemente tricotando veias
Meus olhos bordam
As magias que vejo e almejo
As nuances que entrevejo
O amor enleva-me
Em balanços e suspiros
Ruídos, sorrisos, lidos
As palavras tem eco e reverberam
Impulsionando galhos que se frutificam
No crepitar do amor que se abre em leque.
Que desfilam intrépidas
Mordo as gotas desse suor
Que se mistura ao sal da terra
Danço ao balanço dessa aragem morna
Que me atinge as veias
Em cada dia que se mostra
Na puberdade de sentimentos
Sou a mesma na carcaça
Mas em meu íntimo há um casulo que tece
Constantemente tricotando veias
Meus olhos bordam
As magias que vejo e almejo
As nuances que entrevejo
O amor enleva-me
Em balanços e suspiros
Ruídos, sorrisos, lidos
As palavras tem eco e reverberam
Impulsionando galhos que se frutificam
No crepitar do amor que se abre em leque.