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Rainbow | Carmo da Mata MG
Vida de negro é difícil
O que posso fazer?
Sou um mero escravo
Que meu destino é sofrer...
Ao entardecer na senzala chega nossa diversão,
a capoeira afasta nossa dor e aflição.
O amanhecer... Xii... O amanhecer vem àquela pena no coração.
Mas um dia começa com imensa tristeza e sofridão...
No tronco vem às chibatadas
Junto com minha alma dilacerada.
A dor é capaz de passar.
Contudo, cicatrizes há de ficar.
Ate quando aguentarei essa dor?
De não poder ser quem eu sou?
Viver preso na corrente...
E de não ser tratado como gente.
Minha cor? É uma cor sofrida.
Minha raça? Vive reprimida.
Sou negro, sou escravo jamais vou negar.
Mas um dia isso a de acabar.
E quando vier a liberdade.
Meu legado deixarei...
Minha raça foi sofrida.
E foi assim que libertei.
O que posso fazer?
Sou um mero escravo
Que meu destino é sofrer...
Ao entardecer na senzala chega nossa diversão,
a capoeira afasta nossa dor e aflição.
O amanhecer... Xii... O amanhecer vem àquela pena no coração.
Mas um dia começa com imensa tristeza e sofridão...
No tronco vem às chibatadas
Junto com minha alma dilacerada.
A dor é capaz de passar.
Contudo, cicatrizes há de ficar.
Ate quando aguentarei essa dor?
De não poder ser quem eu sou?
Viver preso na corrente...
E de não ser tratado como gente.
Minha cor? É uma cor sofrida.
Minha raça? Vive reprimida.
Sou negro, sou escravo jamais vou negar.
Mas um dia isso a de acabar.
E quando vier a liberdade.
Meu legado deixarei...
Minha raça foi sofrida.
E foi assim que libertei.
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