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Diva Josefina | Águas Claras DF
Que será do mundo se o poeta dormir?
Quem conversará com as estrelas e enamorar-se-á da lua?
Quem converterá o silêncio da noite em versos,
lumiando com palavras o nefando breu?
Que será do mundo se o poeta não despertar?
Que será das manhãs sem um abridor de amanheceres?
Quem saudará o sol, o céu, a brisa e os pássaros,
bebendo em versos brancos a alvorada?
Quem verá diamantes em folhas de inhame orvalhadas?
Quem extraírá de reles flores amarelas toda condição humana?
Quem abrandará as dores do universo, embelezará o feio,
dirá o não dito, acalentando a alma com versos?
Dorme com os anjos, meu poeta!
Dorme, mas não te esqueças de acordar.
O mundo te aguarda ansioso,
precisa aprender contigo a conjugação do verbo sempreamar.
Quem conversará com as estrelas e enamorar-se-á da lua?
Quem converterá o silêncio da noite em versos,
lumiando com palavras o nefando breu?
Que será do mundo se o poeta não despertar?
Que será das manhãs sem um abridor de amanheceres?
Quem saudará o sol, o céu, a brisa e os pássaros,
bebendo em versos brancos a alvorada?
Quem verá diamantes em folhas de inhame orvalhadas?
Quem extraírá de reles flores amarelas toda condição humana?
Quem abrandará as dores do universo, embelezará o feio,
dirá o não dito, acalentando a alma com versos?
Dorme com os anjos, meu poeta!
Dorme, mas não te esqueças de acordar.
O mundo te aguarda ansioso,
precisa aprender contigo a conjugação do verbo sempreamar.