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R M Cbl | Divinópolis MG
Nas profundezas da escuridão
Habita um monstro maligno,
Que caminha pela sombra
A procura de um amigo.
Criança tola que é atraída,
Presa em um jogo perigoso;
Entre a luz e a escuridão
Passeia com o monstro
Com mãos dadas.
Não adianta fugir,
Pois na luz sempre haverá sombras a te perseguir.
Corre, corre desesperada
“Ajude-me, por favor!”
Como alguém ajudará,
Se ele está presente nela também?
O monstro que habita as sombras,
Persegue qualquer um que a tenha...
Sombra.
Não, não, não!
Não quero ir!
Quero ir para o sol, a noite me faz dormir.
Quero que minha sombra seja mínima,
Para que não haja lugar para o monstro.
Não quero caminhar pela sombra
De mãos dadas com a escuridão
Em um mundo dividido, me encontro.
Já não há mais mãos;
Abraço apertado ele me dá.
Não tem como fugir,
Não tem como correr,
Gritar, chutar, ver – únicas ações feitas,
Permitas pelo monstro maligno
Que quer um amigo...
E ele me escolheu.
Habita um monstro maligno,
Que caminha pela sombra
A procura de um amigo.
Criança tola que é atraída,
Presa em um jogo perigoso;
Entre a luz e a escuridão
Passeia com o monstro
Com mãos dadas.
Não adianta fugir,
Pois na luz sempre haverá sombras a te perseguir.
Corre, corre desesperada
“Ajude-me, por favor!”
Como alguém ajudará,
Se ele está presente nela também?
O monstro que habita as sombras,
Persegue qualquer um que a tenha...
Sombra.
Não, não, não!
Não quero ir!
Quero ir para o sol, a noite me faz dormir.
Quero que minha sombra seja mínima,
Para que não haja lugar para o monstro.
Não quero caminhar pela sombra
De mãos dadas com a escuridão
Em um mundo dividido, me encontro.
Já não há mais mãos;
Abraço apertado ele me dá.
Não tem como fugir,
Não tem como correr,
Gritar, chutar, ver – únicas ações feitas,
Permitas pelo monstro maligno
Que quer um amigo...
E ele me escolheu.