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Corujão | Baependi MG
(Femmes qui s'aiment)
Eu as vi passando ao longe...
Flanavam felizes demais
borboletas assumidas
voavam no Céu de seus sonhos,
a brincar de tocar flores,
multicores, coloridas,
sorvendo néctar de amores
e no voo brindavam à Vida…
Ainda não é Primavera,
mas estavam tão floridas
que, em meu devaneio-poeta,
voei também junto delas...
Elas nem sequer me viram
ou sonharam que eram vistas.
E rescendiam a aromas,
perfumes, essências de amores
em seus voos tresloucados...
E eu, de repente, fremente,
me vi pela vez primeira
a invejar sua liberdade,
sua despida verdade
de serem elas, inteiras...
Felizes e tão fagueiras,
fazendo da Vida voo leve,
sem nada prendê-las ao chão...
Sensação primeira e breve
do Amor em pura ilusão,
conquistado a duras penas...
Mas não as vi Madalenas
e muito menos Helenas
de um passado tão antigo...
- Eram na Vida canção...
Serão nestes novos tempos
os sentimentos mais ternos
que seguram essa paixão?
São tão somente duas fêmeas,
donas de seus sentimentos,
de seu espaço de laços,
tecido em ninho de abraços
em seus mais loucos momentos...
Com Humanidade e Ternura
soube senti-las tão puras
e no meu voo de volta,
assim que cheguei aqui,
resolvi cantar seu fado
e este Poema escrevi...
Eu as vi passando ao longe...
Flanavam felizes demais
borboletas assumidas
voavam no Céu de seus sonhos,
a brincar de tocar flores,
multicores, coloridas,
sorvendo néctar de amores
e no voo brindavam à Vida…
Ainda não é Primavera,
mas estavam tão floridas
que, em meu devaneio-poeta,
voei também junto delas...
Elas nem sequer me viram
ou sonharam que eram vistas.
E rescendiam a aromas,
perfumes, essências de amores
em seus voos tresloucados...
E eu, de repente, fremente,
me vi pela vez primeira
a invejar sua liberdade,
sua despida verdade
de serem elas, inteiras...
Felizes e tão fagueiras,
fazendo da Vida voo leve,
sem nada prendê-las ao chão...
Sensação primeira e breve
do Amor em pura ilusão,
conquistado a duras penas...
Mas não as vi Madalenas
e muito menos Helenas
de um passado tão antigo...
- Eram na Vida canção...
Serão nestes novos tempos
os sentimentos mais ternos
que seguram essa paixão?
São tão somente duas fêmeas,
donas de seus sentimentos,
de seu espaço de laços,
tecido em ninho de abraços
em seus mais loucos momentos...
Com Humanidade e Ternura
soube senti-las tão puras
e no meu voo de volta,
assim que cheguei aqui,
resolvi cantar seu fado
e este Poema escrevi...