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Zoênio Zunga | Ananindeua PA
Eu era um deus
plasmado em tuas ânsias
nascido do barro impuro
imerso no lodaçal de angústias;
Eu era um deus
ressurgido das lavas da memória
parágrafo num evangelho apócrifo
tecido por profetas esquecidos;
Eu era um deus
nascido nos veios do magma
sob a alacridade dos dias
espojados ao Tempo;
Eu era um deus
nascido da tua epiderme
crescido à sombra dos jambeiros,
metamorfoseado em signos.
Eu era um deus
que visitava teu corpo
em dias ímpares
e gozava tua saciedade.
plasmado em tuas ânsias
nascido do barro impuro
imerso no lodaçal de angústias;
Eu era um deus
ressurgido das lavas da memória
parágrafo num evangelho apócrifo
tecido por profetas esquecidos;
Eu era um deus
nascido nos veios do magma
sob a alacridade dos dias
espojados ao Tempo;
Eu era um deus
nascido da tua epiderme
crescido à sombra dos jambeiros,
metamorfoseado em signos.
Eu era um deus
que visitava teu corpo
em dias ímpares
e gozava tua saciedade.