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Nídia | Martinópolis SP
Chega um tempo em que já não
podemos mais orquestrar o tempo.
É quando temos de dançar
conforme a música.
Chega um tempo em que a vida
vai esmaecendo, perdendo a cor.
É quando nos identificamos de fato
com nossos amarelecidos retratos.
Chega um tempo em que entendemos
que beleza é fundamental.
É quando deixamos de lado,
definitivamente, todas as rusgas.
Chega um tempo em que nos despimos
do preconceito, da culpa e do medo.
É quando nos vemos no espelho
sem a necessidade de uma aprovação.
Chega um tempo em que aprendemos,
finalmente, que envelhecer é uma arte.
É quando largamos o peso dos (d)anos,
e tecemos – com todas as penas – as nossas asas.
podemos mais orquestrar o tempo.
É quando temos de dançar
conforme a música.
Chega um tempo em que a vida
vai esmaecendo, perdendo a cor.
É quando nos identificamos de fato
com nossos amarelecidos retratos.
Chega um tempo em que entendemos
que beleza é fundamental.
É quando deixamos de lado,
definitivamente, todas as rusgas.
Chega um tempo em que nos despimos
do preconceito, da culpa e do medo.
É quando nos vemos no espelho
sem a necessidade de uma aprovação.
Chega um tempo em que aprendemos,
finalmente, que envelhecer é uma arte.
É quando largamos o peso dos (d)anos,
e tecemos – com todas as penas – as nossas asas.