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Arauto da Esperança | Feira de Santana BA
Lapidar a pedra,
Inerte, no caminho,
E dela extrair o sumo pueril,
Que aspira um dia ser.
Tocá-la, não apenas
Com a ponta dos dedos,
Mas com o âmago de mim.
Parir gotículas de pura luz,
No ventre das páginas
Daquele livro prenhe de poemas...
Assim seja [sorrateiramente], a força
Dos ventos eflúvios, aos pés das montanhas.
Assim seja a palavra indomável,
A qual, de súbito [como sempre], me toma,
E já não consigo respirar...
E nem viver...
Assim seja!
Inerte, no caminho,
E dela extrair o sumo pueril,
Que aspira um dia ser.
Tocá-la, não apenas
Com a ponta dos dedos,
Mas com o âmago de mim.
Parir gotículas de pura luz,
No ventre das páginas
Daquele livro prenhe de poemas...
Assim seja [sorrateiramente], a força
Dos ventos eflúvios, aos pés das montanhas.
Assim seja a palavra indomável,
A qual, de súbito [como sempre], me toma,
E já não consigo respirar...
E nem viver...
Assim seja!