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ZéBranco | Maia PT
Hoje apetece-me soltar as palavras
Estranguladas na minha garganta
E desabafar contigo,
Sempre te falei das minhas memórias
E contei-te das minhas paixões
Mas agora, quero dizer-te…
… Quero dizer-te amigo,
Que a cada crepúsculo da vida,
Quando as noites empalidecem
E se deitam nos braços do breu,
Nascem atitudes e afrontas
Que crescem como joio
Entre os madrigais da verdade,
E quando a alvorada nos desperta
Com seus cintilantes raios,
Traz com eles, presunção e arrogância
Sopradas pelas vaidades ventosas
Da indiferença e displicência!
Por vezes…
Sente-se a caricia da sinceridade,
Mas é tão frágil
Que se afoga
Nas águas da desonestidade!
Sabes, meu amigo,
Começo a cansar-me das mentiras
Trazidas pelos chilreios das aves,
Até o sol
Não tem a pureza de outrora,
Se antes nos aquecia o corpo,
Hoje com tanta falsidade
Queima-nos a alma
Como lava da deslealdade!
Por isso, amigo,
Deixei-me levar pela tua amizade
E soltei do meu peito este grito,
Porque sei que és solidário com a minha tristeza,
Precisaremos ter muita força e coragem
Para resistirmos a esta avalanche
De ausência de dignidade e moralidade!
Mas iluminados pelos luares da esperança
Acreditemos que as primaveras
Se aliem aos outonos dos sentimentos
E nos sorriam com franqueza e amor
Colorindo os corações acinzentados.
Estranguladas na minha garganta
E desabafar contigo,
Sempre te falei das minhas memórias
E contei-te das minhas paixões
Mas agora, quero dizer-te…
… Quero dizer-te amigo,
Que a cada crepúsculo da vida,
Quando as noites empalidecem
E se deitam nos braços do breu,
Nascem atitudes e afrontas
Que crescem como joio
Entre os madrigais da verdade,
E quando a alvorada nos desperta
Com seus cintilantes raios,
Traz com eles, presunção e arrogância
Sopradas pelas vaidades ventosas
Da indiferença e displicência!
Por vezes…
Sente-se a caricia da sinceridade,
Mas é tão frágil
Que se afoga
Nas águas da desonestidade!
Sabes, meu amigo,
Começo a cansar-me das mentiras
Trazidas pelos chilreios das aves,
Até o sol
Não tem a pureza de outrora,
Se antes nos aquecia o corpo,
Hoje com tanta falsidade
Queima-nos a alma
Como lava da deslealdade!
Por isso, amigo,
Deixei-me levar pela tua amizade
E soltei do meu peito este grito,
Porque sei que és solidário com a minha tristeza,
Precisaremos ter muita força e coragem
Para resistirmos a esta avalanche
De ausência de dignidade e moralidade!
Mas iluminados pelos luares da esperança
Acreditemos que as primaveras
Se aliem aos outonos dos sentimentos
E nos sorriam com franqueza e amor
Colorindo os corações acinzentados.