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Alfa Jorgen | Alegrete RS
Mandaram o cara plantar batatas
No meio do nada, no fim da mata
Na terra seca, por almas molhada
Raiz semente de lágrimas lavadas
Colheita imatura em sóis poentes
Do fruto proibido, fieis dementes
Esparramam ramas morredouras
Em sonhos sementes provedoras
Deitam na terra fardos pesados
Recheado passado em pecado
Futuro do nada em voraz destino
Tardia verdade, cabal desatino
Recolhem da vida suor roubado
Da pele escura do ser tisnado
Do ferro, arado sulcando vidas
Reposição de peças perdidas.
No meio do nada, no fim da mata
Na terra seca, por almas molhada
Raiz semente de lágrimas lavadas
Colheita imatura em sóis poentes
Do fruto proibido, fieis dementes
Esparramam ramas morredouras
Em sonhos sementes provedoras
Deitam na terra fardos pesados
Recheado passado em pecado
Futuro do nada em voraz destino
Tardia verdade, cabal desatino
Recolhem da vida suor roubado
Da pele escura do ser tisnado
Do ferro, arado sulcando vidas
Reposição de peças perdidas.