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Lamento Sertanejo | Rio de Janeiro RJ
Outro dia sonhei com você
Foi daqueles sonhos quase reais, que nos deixam tristes quando acordamos
Por instantes eu tive a felicidade de novo em meu poder
Vivi outra vez a alegria que juntos passamos
Há quanto tempo tudo terminou já nem sei
Talvez nem saiba ao certo o tempo em que estamos
Já não há correto ou errado, desordem ou lei
E essa solidão só me faz vegetar cada vez mais com o passar dos anos
Meus dias estão sempre nublados
Envoltos numa neblina onde é impossível enxergar
De certo há a saudade daqueles velhos dias ensolarados
Estou à espera da chuva fina que certamente cairá
Dizem que o amor despoja o homem de toda sensatez
Precisa ser apenas sentido, não examinado com olhos da razão
E eu senti o amor na carne quando a beijei pela primeira vez
Devotei um sentimento sincero sem saber que estava às portas da destruição
Em meus sonhos ainda vejo o tom amorenado de sua tez
Basta acordar e vejo que impera a lei da solidão
E não há nada que se faça para terminar o que ficou pela metade
Nem atos extremos ou palavras em excesso
Já fui um peregrino em busca da felicidade
Hoje sou o próprio Josef K. saído das páginas de O Processo
Agora o mau tempo parece desabar sobre mim
Minhas lágrimas rolam e caem nesse chão molhado
Talvez isso tudo ainda tenha um fim
Do céu vem a chuva fina desse dia nublado
Dizem que tudo que acontece foi escrito pela mão invisível do Criador
Jamais acreditei nesse Deus injusto que parece fazer tudo errado
Desisti das minhas crenças na vida, na felicidade e no amor
Sou um homem só, cercado de dúvidas por todos os lados
Hoje sou como um velho rei destronado
Sempre lembrando os áureos tempos do poder
Olho as nuvens cinzas de mais um dia nublado
Convenço a mim mesmo de que hoje, ao menos hoje, não há de chover
Foi daqueles sonhos quase reais, que nos deixam tristes quando acordamos
Por instantes eu tive a felicidade de novo em meu poder
Vivi outra vez a alegria que juntos passamos
Há quanto tempo tudo terminou já nem sei
Talvez nem saiba ao certo o tempo em que estamos
Já não há correto ou errado, desordem ou lei
E essa solidão só me faz vegetar cada vez mais com o passar dos anos
Meus dias estão sempre nublados
Envoltos numa neblina onde é impossível enxergar
De certo há a saudade daqueles velhos dias ensolarados
Estou à espera da chuva fina que certamente cairá
Dizem que o amor despoja o homem de toda sensatez
Precisa ser apenas sentido, não examinado com olhos da razão
E eu senti o amor na carne quando a beijei pela primeira vez
Devotei um sentimento sincero sem saber que estava às portas da destruição
Em meus sonhos ainda vejo o tom amorenado de sua tez
Basta acordar e vejo que impera a lei da solidão
E não há nada que se faça para terminar o que ficou pela metade
Nem atos extremos ou palavras em excesso
Já fui um peregrino em busca da felicidade
Hoje sou o próprio Josef K. saído das páginas de O Processo
Agora o mau tempo parece desabar sobre mim
Minhas lágrimas rolam e caem nesse chão molhado
Talvez isso tudo ainda tenha um fim
Do céu vem a chuva fina desse dia nublado
Dizem que tudo que acontece foi escrito pela mão invisível do Criador
Jamais acreditei nesse Deus injusto que parece fazer tudo errado
Desisti das minhas crenças na vida, na felicidade e no amor
Sou um homem só, cercado de dúvidas por todos os lados
Hoje sou como um velho rei destronado
Sempre lembrando os áureos tempos do poder
Olho as nuvens cinzas de mais um dia nublado
Convenço a mim mesmo de que hoje, ao menos hoje, não há de chover