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Santos | Divinópolis MG
Eu posso cantar.
Dizer no meu canto que eu sou da roça
Posso fazer verso e dizer que o meu amor é caipira.
Se eu falar da enxada da capina do feijão, vai descobrir.
Que sou mesmo um matuto.
Matuto também é o meu coração.
Eu falo da minha amada
Á comparo com uma flor
Com uma flor de maracujá.
Ela a quem tanto me dou
Como por outra me encantar?
Eu sou mesmo um matuto
Que ama com desajeito.
As vezes falo tão torto
O que no peito é direito.
Minha Rosinha tão bela
Já sabe do meu amor.
Não falei como poeta
Nem como um gentil doutor
Mas dizia tanto meus olhos
Que os seus também se encantou.
Eu sou matuto é verdade
Não é diferente o meu jeito de amar
Amo com os olhos que choram
Com a mão a palpar.
Amo o teu sorriso, o teu jeito de andar
Amo. Simplesmente amo
Como se ama em qualquer lugar.
Dizer no meu canto que eu sou da roça
Posso fazer verso e dizer que o meu amor é caipira.
Se eu falar da enxada da capina do feijão, vai descobrir.
Que sou mesmo um matuto.
Matuto também é o meu coração.
Eu falo da minha amada
Á comparo com uma flor
Com uma flor de maracujá.
Ela a quem tanto me dou
Como por outra me encantar?
Eu sou mesmo um matuto
Que ama com desajeito.
As vezes falo tão torto
O que no peito é direito.
Minha Rosinha tão bela
Já sabe do meu amor.
Não falei como poeta
Nem como um gentil doutor
Mas dizia tanto meus olhos
Que os seus também se encantou.
Eu sou matuto é verdade
Não é diferente o meu jeito de amar
Amo com os olhos que choram
Com a mão a palpar.
Amo o teu sorriso, o teu jeito de andar
Amo. Simplesmente amo
Como se ama em qualquer lugar.